sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Não se doma o coração


Não se doma o coração 


Dizer que se pode domar  o coração é atrevimento
Ele possui vida própria
Encontra-se cravado à pele e à alma do ser que ama
Suas batidas são melodias indefiníveis
Ora sutis demais ora “calientes”  demais
Outras vezes deliciosamente tranquilas
Muitas vezes singelas, sonoras e doces...
Ah, coração! Não desejo  domar -te
O que mais quero é que pulses bem forte
Que me arranques gemidos de prazer
Que me faças derramar lágrimas de saudades
Que me provoques  sorrisos de contentamento
Não quero chicote nem vara
Não vou te domar
Doma-me a mim
Entrego-me a ti
Só pra sentir o prazer
De amar e ser amada

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Muito bom sentir o seu coração na sintonia do meu!
Bem vindos!