sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Você ainda mora em mim...


Te procurei enfim
Está complicado agora
Um minuto parece uma vida
Quero olhar de longe...
Será que é o meu coração?
Será que não sei mais amar?
Não há saídas... já não as encontro
Já não te conheço mais?
É guerra perdida?
Não creio nisso...
Sonhos não se perdem assim...
Você ainda mora em mim...

Por agora será assim


Acordei achando tudo igual
Inconstância?
Ainda haverá surpresas?
Exagero meu?
Eu não me dou sossego...
Não vou mais mentir para os céus...
Já chorei demais...
Chega de verdades vestidas de dor
Chega de mentiras adornadas de flores
Quero lembrar você... sim!
Mas sem perder a bússola, o rumo, o chão
Vou me prometer andar mirando o Sol
Quem sabe assim, minha alma não se escureça de saudades
Não vou viver a te esperar
Há muito o que fazer e viver
Solidão também faz bem... 
Escuto o silencio que sai de mim e caminho
Por agora será assim...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Não posso ir


Quem será que me acusa?
Não teve os meus beijos?
O olhar de disfarce pro resto do mundo
é o que mantém viva em mim uma cena  que ainda não desvendei!
Saudades de mim?
Nunca me viu!
Serão lembranças? Sonhos? Previsões?
Não posso ir...
Não posso me desvendar...
Posso apenas viver!
E se os céus tem olhos de ver...
Eles sabem que o beijo e o abraço que guardo no meu coração...
são sonhos... são desejos que são só meus...
Não posso ir...
Quem será que me ama?
Apenas na imaginação... suponho ser você!
Deixe-me sonhar então...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Adeus


Anoitece...
Vou dizendo de antemão que estou sozinha
Estou distante ... na contramão
Sem querer me perdi na solidão
Atirei no alvo pra acertar
Me esqueci que poderia ser vencida
Sem ruídos ou gemidos me esqueci de ti de vez
Sofri! Fui alvo também!
Chove água com sal
Já não sou mais igual
Estou indo embora
Adeus!